Usar durante 5 dias, em todos os espaços da escola fora da sala de aula (supondo que aí o/a professor/a sente que há uma energia boa que flui) e durante todo o tempo, uma máscara triste, destas de teatro ou carnaval. Se alguém perguntar pode dizer que é um ato terapêutico ou estudo de artes cênicas, o importante é estar todo o tempo com a máscara (reuniões, trânsito pelos corredores, idas ao banheiro, sala dos professores, enfim, todo lugar possível de encontrar um colega, empregado ou superior com ares negativos).
Durante o quinto dia enterrar a máscara triste no jardim da escola, plantando uma planta em cima. Se não houver jardim no interior da escola, levar um vaso para tal e deixar em um canto combinado (de preferência na sala dos professores). Se isto também não for possível, plantar num jardim ou canteiro o mais próximo possível da escola.
Em seguida - e ainda no 5 dia - pegar uma máscara alegre, na cor preferida (que deve-se providenciar antes), e escrever o próprio nome na testa da máscara. Assim, trocar a máscara triste pela alegre e utilizá-la no restante do dia, pendurando-a ao final do expediente como insígnia pessoal na porta de um ármario, na entrada da sala em que leciona ou ainda no ambiente da sala dos professores.
Deste modo o professor em dificuldades realizará durante 5 dias (do arcano V, o Papa, que muitas vezes representa a figura do/a professor/a no tarot) o teatro infeliz que os outros, incomodados com sua disposição para a felicidade, querem força-lo a representar. Ao final do ato, a máscara alegre recordará a todos que o prazer e a alegria no trabalho é um mandato inalienável de quem assim se dispõe a fazer o que faz.
E boas aulas!!!
Tarot de Marselha (ed. Camoin-Jodorowsky) |
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