Aprendi a te perceber afagando-te a distância.
A mão azul de meu sonho de infância, levando-me para o centro da terra.
Eu sentado nu sobre uma planta de comigo-ninguém-pode, a mão azul - era masculina, vejam só - puxando-me para o interior do vaso.
O cenário era um banheiro de azulejos azuis com uma porta marrom e um trinquinho de ferro.
Diante de ti minha mãe me salvava.
Aliviado, socorrido, segura ela ia embora.
O pesadelo é brioso e cíclico.
Sinto a impronúncia de seu nome: lá vem a mão azul puxar meu pé como num filme de Brian de Palma!
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