Transformo os seres humanos em animais voadores, de hábitos noturnos
Guinchando oitavas inframusicais até virarem répteis
Lagartos escamosos com línguas de pluma
Descendo as profundezas do abismo
Transmutam-se em taturanas de fogo
Pupas violetas que se dobram no tempo
Ventres de pênis-borboleta, caralhos-de-asa que ejaculam mel
Bucetas-peixe que espumam os gomos de um novo cérebro
Auréola flutuante de ervas fantásticas que gesta
Elabora com selvageria a besta-bebê incontrolável
Criatura pânica abjeta de novidades trançadas, despudoradas
Prismas de olhos fractais que vislumbram o infinito na escuridão
E sem fim
Sou seu ato criativo
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