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terça-feira, 30 de abril de 2013

CASTELOS E COLINAS

No tarô de Waite o Dois e o Três de Paus apresentam imagens com alguma semelhança e enormes diferenças.

Nestes 2 arcanos, vemos uma personagem que detém uma visão privilegiada a partir da posição em que se encontra.



No Dois de Paus a personagem detêm um símbolo de poder e conhecimento (o globo), vestindo um chapéu e uma capa que lhe dão ares de autoridade. Sua visão é privilegiada, a partir da aparente muralha de um castelo.

Assim mesmo, a personagem aparece "encastelada" em seus domínios, colocando-se vaidosamente (a julgar pelos paramentos) em um patamar acima do próprio mundo circundante e, em certo grau, apartado do restante da realidade. Corresponde então ao mundo das especulações teóricas e com pouca ação prática, próprio do professor, do técnico ou do político: não se posta nem de frente e nem de costas, mas de 3/4, sem assumir a dúvida enquanto estado potencialmente paralisante, demarcando assim uma calculada ambiguidade. Nada, na aparência, o atinge. A despeito da paisagem sensorial e verdejante à beira-mar, seu céu é cinza e sem cor, assim como é cinza e sem vida o chão de pedra sobre o qual pisa.




Já no Três de Paus a personagem está envolta por um amarelo cintilante, ou seja, está imbuída de espírito. O cimo de sua colina apresenta também uma visão privilegiada, porém sem qualquer construção que a separe do mundo, e para o qual olha diretamente. Se quisermos compartilhar de sua visão, basta subir o morro e postar-se ao seu lado: não há paramentos codificantes ou barreiras construídas ao redor. Não há ambiguidade, mas uma trindade que configura proteção e equilíbrio sem isolamento.

Pode ser associada a Moisés no Monte Sinai, vislumbrando a Terra Prometida: ao fundo vemos também um mar, agora amarelo, no qual podemos ver pequenas embarcações em movimento.

terça-feira, 23 de abril de 2013

A RIQUEZA DE SALOMÃO

A carta do dia é para se viver, e nada melhor que tirar o Dez de Ouros no dia de seu próprio aniversário.


Esta carta indica um período de plenitude material e espiritual, segurança, estabilidade e despreocupação. A imagem indica um ambiente protegido, rico e próspero, com personagens de todas as idades, indicando uma relativização temporal. Uma criança brinca com um dos cães brancos, símbolos de fidelidade. Há panos coloridos e de aparência exuberante e confortável. Uma arcada aberta indica que o espaço confunde-se entre o público e o privado, havendo ao mesmo tempo livre-circulação e alguma privacidade. Tudo indica bem-estar, equilíbrio e prosperidade.

Com o Dez de Ouros devemos aproveitar o tempo ocioso, usufruindo da nossa própria riqueza interior. A propósito, nossa riqueza interior é composta também pelas pessoas queridas e amadas que estão à nossa volta, que nos circundam e fazem parte de nossa vida.

O alemão Hajo Banzhaf, em seu livro Guia Completo do Tarô, faz associações entre as 78 lâminas e personagens e narrativas mitológicas, o que contribui bastante para uma compreensão extendida dos arcanos menores. No caso, a associação que se faz é com a fabulosa riqueza de Salomão -  "as  possibilidades são subitamente reconhecidas como partes interligadas que se unem numa grande moldura,  um desígnio possível. Conscientizamo-nos, assim, de nossa riqueza".

 Feliz por completar 40 anos e poder aproveitar a data com a família no parque!