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sábado, 1 de setembro de 2012

OS 4 DEGRAUS

O tarólogo Nei Naiff, em seu "Curso Completo de Tarô", que é um bom livro para principiantes, indica uma interpretação bastante bonita para os 4 naipes dos arcanos menores, associando os 4 elementos da natureza a 4 degraus da evolução individual:


OUROS - TERRA - TER, ligado ao plano material, ao instinto básico das posses, vontades e aquisições. 



ESPADAS - AR - SER, ligado ao aspecto mental, correspondente ao segundo degrau de evolução, quando ganhamos consciência de nossas vontades. SOMOS e mostramos nosso TER através das ideologias, da filosofia, da razão, das ações lógicas, do pensamento e da racionalidade. 



COPAS - ÁGUA - ESTAR, ligado ao plano sentimental, correspondente ao momento em que aprendemos a "amar a nós e aos outros,  descobrindo quem verdadeiramente somos e o que queremos". Conectado às emoções e ao inconsciente, este estágio é "totalmente individual - como os 2 anteriores - pois não podemos amar por dois nem dividir uma vingança, o mundo emocional é exclusivamente nosso: sentimentos, sonhos, fantasias, desejos, imaginações".



PAUS - FOGO - FICAR (ou TRANSCENDER, como eu mesmo prefiro classificar), ligado ao plano espiritual, ou à transcendência, em que aprendemos nossa própria finitude e passamos a considerar o outro, o "nós", despegando-se da porção negativa do ego. Enfim, "podemos seguir em frente lutando eternamente pela vontade de adquirir nosso lugar no mundo e sermos felizes". 



Alejandro Jodorowsky, que é para mim quem demonstra o entendimento mais libertário e agudo do jogo, associa o naipe de paus à energia sexual e criativa, e acho que o sexo (ou o tesão) e a criatividade podem ser mesmo as vias de expressão principais desta capacidade de realização vital desprendida, integradora e feliz. 

Venho tentando ter uma vida criativa, longe dos padrões mais rígidos e convencionais da nossa sociedade. Já senti que lutava contra ela - agora, acredito que posso integrar-me a partir de minha própria diferença. Digo isto sem querer dizer que acredito estar plenamente neste último degrau de evolução, longe disso! Em muitos aspectos e em muitos momentos entendo-me ainda no primeiro degrau, ou ainda dividido, conforme a questão e o instante, por entre os diversos níveis. Ainda tenho muito o que aprender.

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