Ontem fiz algo estúpido com as cartas.
Estava ansioso por conta de um jogo de futebol, e lá fui tirar uma carta para tentar adivinhar o resultado da partida.
O recado deu-se através do Diabo e, apesar da precipitação, diante o arcano XV percebi imediatamente que tinha cometido uma besteira e um sério erro, que é este de relacionar-se com as cartas para lidar com assuntos mundanos menores.
Definitivamente, usar o Tarô para este tipo de exercício divinatório é absolutamente ridículo.
Toda atitude do Diabo aponta para baixo, para valores e práticas potencialmente menores: a estrela invertida, a tocha, o apego aos vícios ou ao prazer através das personagens aprisionadas (imagem que, longe dos moralismos, também pode eventualmente trazer conotações positivas, ligadas à felicidade terrena mais imediata e, porque não, momentânea), e sentimentos relacionados habitualmente com o ciúme, a inveja e a possessividade. No caso de ontem, o Diabo diminui-me num átimo por conta da própria perspectiva estreita que tive do jogo, fruto de precipitação e impulso.
Esta lição já aprendi.
Quanto ao resultado do futebol, bem, tudo deu certo - mas isto por aqui pouco importa.
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