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quinta-feira, 17 de maio de 2012

TEMPO DE REFLEXÃO



Esta foi minha carta de hoje.

Como em outras vezes, quando puxo uma carta pela manhã, procurei associar a sugestão da imagem com personagens concretos e aspectos factuais do dia (trata-se de um arcano menor). Este exercício de relação com as cartas por vezes faz-nos prestar atenção à nossa volta, em busca da sincronicidade: ela afinal representa minha esposa e companheira, que passa por um período de "ensimesmamento": "preciso ficar sozinha", disse-me ela durante a tarde.

O 2 de Espadas apresenta uma personagem que procura resguardar-se em suas reflexões e sensorialidade. Está conectada com a energia da Lua: seus sapatos são também amarelos. Sua auto-proteção não compreende uma postura agressiva, ao contrário tem algo de ritualístico e busca preservar sua própria psiquê: a personagem sabe que estamos a observá-la - sua postura é de proteção que se dá a ver através da encenação com as espadas - mas usa a venda para "dizer" que não nos vê; e ao mesmo tempo para não se deixar ser vista - ao menos aquilo que tem de mais íntimo e pessoal e que pode ser revelado ao outro através do olhar.

Sua conexão é estabelecida com suas próprias emoções, está voltada para si mesma, embora o próprio inconsciente não esteja pleno, em estado favorável ou perfeitamente limpo e organizado (a lua está em crescente e a maré baixa - digo crescente, e não minguante, por conta do número II, que anuncia a energia primordial do movimento binário e não um fim de ciclo).

O 2 de Espadas pode representar portanto, a exemplo de minha companheira, uma pessoa que procura se resguardar, buscando concentração para lidar com aspectos íntimos e emocionais.

De todo modo, é uma situação temporária, característica é peculiar dos ciclos vitais pelos quais passamos.

Neste aspecto passageiro, a carta pode inclusive referir-se a um único dia, daqueles em que precisamos mesmo ficar sozinhos.

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